sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dor Oncológica: os cuidados de enfermagem


CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Ao cuidar de um paciente com dor é importante considerar dois tópicos que são relevantes para o exame, a intervenção e a avaliação. Primeiro: é o enfermeiro deve acreditar quando o paciente diz estar com dor. Não existem escalas exatas que mensure a dor, portanto, a avaliação é obtida através de dados sobre causas físicas, mentais ou emocionais da dor. Segundo: é a observação da variedade de comportamentos não verbais que indicam a presença da dor.Aspectos avaliados: a avaliação da enfermagem é feita através dos seguintes aspectos :a) Determinação da dor: Aguda ou Crônica;b) Atitudes do paciente;c) Identificação de fatores que influenciam a dor e a resposta do paciente a ela.
Esta avaliação proporciona ao enfermeiro a realização de um planejamento de enfermagem, voltado para a melhoria dos sintomas aqui estudado.
Avaliações e Intervenções de Enfermagem:
Avaliar o tipo de dor do paciente: localização, duração, qualidade e influência nas atividades do cotidiano;
Usar uma escala de intensidade da dor que vai de 0 (ausência de dor) a 10 (pior dor possível). Obter uma investigação cuidadosa dos medicamentos já utilizados e atuais, a resposta e os efeitos colaterais destes;
Explorar intervenções para a dor que tenham sido usadas e sua eficácia. Correlacionar a dor e sua intensidade ao analgésico prescrito;
Os analgésicos poderão ir diminuindo a partir do momento que se associa ao tratamento, a quimioterapia e radioterapia;
Intervir a fim de minimizar os riscos de ocorrência, gravidade e complicações da dor;
Usar medidas alternativas para alívio, como: construção de imagem, relaxamento e biofeedback;
Incentivar medidas que promovam o relaxamento: massagem superficial, compressiva ou vibratória;
Transmitir a sensação de que a dor do paciente é compreendida e que pode ser controlada;
Promover o conforto físico através de camas, protetores de colchões, aparelhos de apoio e demais equipamentos necessários;
Procurar ajudar paciente, familiares e equipe médica em relação à necessidade de apoio para controlar a doença;
Buscar ajuda de religiosos (quando o paciente professar uma determinada religião e for receptivo);
Controlar estímulos ambientais que possam prejudicar o paciente, tais como: barulho, calor, luz etc., evitando bater portas ao entrar ou sair do quarto ou enfermaria e controlando o volume da própria voz ao falar com o paciente;
Incentivar ajuda de um especialista, nos casos de dor intratável;
Ajudar o paciente a imaginar que está se livrando da dor, sempre que expira lentamente;
Esclarecer o paciente sobre as medidas tomadas a fim de reduzir e eliminar sua dor;
Estimular medidas relacionadas à terapia ocupacional, leituras, televisão, música e, se possível, trabalho com argila, aquarela, crochê, tricô;
Comprometer-se com o paciente a não abandoná-lo, caso a dor persista, continuando a buscar alternativas para controlá-la;
Usar técnicas que ajudem no relaxamento, evitando fadiga, promovendo a descontração do músculo esquelético, que reduz a intensidade da dor ou aumenta a tolerância à ela;
Sempre que possível, usar a via oral para administração dos medicamentos, evitando a via IM;
Administrar analgésicos previamente, antes do ressurgimento dos sintomas da dor, a fim de evitar dor severa;
Solicitar ajuda de outros profissionais da saúde, caso apareça dor em outras regiões do corpo, ou mesmo o aumento desta;
Orientar quanto aos métodos de administração dos medicamentos, determinados pelo pico de ação e duração do medicamento no organismo, conforme necessidade do paciente e a prescrição médica;
Observar e orientar o paciente a respeito dos efeitos colaterais dos medicamentos de controle da dor, tais como, constipação, náuseas e tolerância aos remédios; a fim de preveni-los e minimizá-los;
Sugerir combinações de medicamentos narcóticos e não-narcóticos;
Entrar em contato com profissionais de saúde que fazem uso de métodos não farmacológicos no alívio da dor;
Qualquer alteração de resposta ao esquema de controle da dor - tal como nível de consciência, depressão respiratória (menor que oito inspirações/minuto), constipação, vômitos incontroláveis e retenção urinária - deve ser imediatamente comunicada ao médico assistente;
Medicações analgésicas devem ser administradas em horários padronizados e não apenas em momentos de crise;
Procurar proporcionar ao paciente uma melhor qualidade de vida, fornecendo condições de um sono tranqüilo, aliviando sua dor, controlando o emocional e o fluxo de visitas;
Manter o paciente em posição confortável, mudar decúbito sempre que necessário, dar banhos de aspersão ou leito, trocas diárias de curativo, cuidados com higiene oral e monitorização de sinais vitais;
Observar sentimentos de tristeza, irritabilidade, medo, ansiedade e solidão, buscando subsídios para compreender o estado emocional do paciente e possibilitar-lhe apoio;
O trabalho de assistência ao paciente com câncer envolve uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, psicólogo, nutricionistas, médicos e enfermeiros empenhados em acompanhar, orientar, instruir, medicar e alimentar o paciente e oferecendo suporte para aumentar a sua sobrevida com qualidade

Câncer de Pele


As manchas/ discromias, são responsáveis por grande parte das queixas de pessoas que buscam auxílio do profissional esteticista. Tecnicamente, denominamos discromias aos distúrbios de coloração observados na pele ou pêlos. Eles podem ser caracterizados como hipercromias (quando há aumento da coloração) ou hipocromia (quando há despigmentação, com formação de manchas brancas). As desagradáveis manchas podem ser de origem genética, metabólica, nutricional, endócrina, inflamatória, infecciosa, neoplásica.Tendo em vista este aspecto nos deparamos com a multiplicidade de fatores que podem desencadear as manchas e a variação dos graus de comprometimento dessas pintas atingindo desde a auto-estima até a integridade física e a saúde do indivíduo.Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) o câncer de pele é um dos tipos mais comuns de neoplasias, correspondendo a 25% dos tumores malignos registrados no Brasil. As pessoas mais acometidas são aquelas de pele clara, com idade superior a 40 anos, com doenças cutâneas prévias.Apesar de não estar autorizado a fazer diagnósticos sobre alterações dermatológicas, o esteticista deve ter um olhar atento e suspeitar de nevos que exibam características de malignidade aconselhando a consulta com um dermatologista.

Insulina pode ajudar no tratamento de Alzheimer


O estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences afirma que a insulina pode ajudar a proteger células do cérebro que são importantes para a função da memória.
A relação entre a insulina e problemas no cérebro é analisada desde que médicos encontraram provas da atividade do hormônio no órgão.
A pesquisa brasileira e americana analisou os efeitos da insulina em proteínas chamadas ADDLs, que se acumulam em pacientes que sofrem de Alzheimer e causam danos nas células.
Os cientistas pegaram neurônios do hipocampo, uma parte do cérebro com papel-chave na formação de memórias.
Estes neurônios foram tratados com um medicamento chamado rosiglitazona, que é administrado em pessoas que sofrem de diabetes tipo 2 para aumentar o efeito do hormônio nas células.
Depois desta aplicação, as células ficaram bem menos suscetíveis a danos quando expostas à proteína ADDLs, o que sugere que a insulina conseguiu bloquear a ação da proteína.

Gene do autismo


Estudos que envolveram cientistas de 30 instituições de pesquisa nos Estados Unidos acabam de dar uma importante contribuição ao conhecimento sobre o autismo, desordem que afeta a capacidade de comunicação e de estabelecer relacionamentos, ao identificar fatores genéticos que afetam o risco de manifestação do problema.
Segundo as pesquisas, tais variantes genéticas são comuns em pessoas com autismo. Essa é a primeira vez em que se identificou uma relação direta entre o código genético humano e a desordem.
O principal estudo, que envolveu mais de 10 mil pessoas, incluindo portadores da desordem, familiares e outros voluntários, em diversos estados do país, foi coordenado por Hakon Hakonarson, professor da Universidade da Pensilvânia e diretor do Centro de Genômica Aplicada do Hospital Infantil da Filadélfia.
Os resultados estão em artigo publicado nesta terça-feira (28/4) no site da revista Nature e destacam a importância de genes que estão envolvidos na formação e manutenção de conexões entre células cerebrais.
O estudo se baseou em polimorfismos de nucleotídeos únicos, responsáveis pela maior parte das variações genômicas na sequência do DNA. Entre as variantes genéticas identificadas, está uma que se mostrou altamente comum em crianças autistas.
Em seguida, ao analisar a atividade do gene – chamado de CDH10 – no cérebro em fetos, descobriram que ele tinha maior atividade justamente nas regiões ligadas à linguagem e aos relacionamentos sociais.
O trabalho indica que o CDH10 tem papel fundamental no desenvolvimento cerebral e pode contribuir para o risco de autismo. “Enquanto essa variante genética é comum na população em geral, descobrimos que ela ocorre cerca de 20% mais frequentemente em crianças com autismo. Uma mudança importante como essa no código genético é muito mais do que uma simples mutação. Trata-se de um fator de risco para a origem da doença”, disse Daniel Geschwind, diretor do Centro para Tratamento e Pesquisa em Autismo da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), um dos autores da pesquisa principal.
O grupo da UCLA analisou o DNA de 3,1 mil crianças com autismo em 780 famílias – cada família tinha pelo menos duas crianças com o problema. O processo relacionou a desordem com uma região específica do cromossomo 5.
Uma nova análise, dessa vez com 1,2 mil portadores e 6,5 mil pessoas no grupo controle, foi feita pela equipe de Hakonarson. Os pesquisadores avaliaram a relação entre mais de meio milhão de variantes genéticas com o autismo e identificaram seis alterações que ocorriam mais frequentemente em crianças autistas do que nos indivíduos saudáveis. As variações estavam no cromossomo 5 entre os genes CDH9 e CDH10.

Raízes da esquizofrenia


Esquizofrenia e transtorno bipolar têm raízes genéticas semelhantes. A afirmação está em um estudo publicado na edição desta quinta-feira (2/7) da revista Nature, que traz outros dois artigos com resultados de pesquisas diferentes sobre a esquizofrenia.
As três pesquisas apresentam diversas novidades a respeito da variação genética e do risco de desenvolver o conjunto de psicoses que tem sintomas como delírios persecutórios e alucinações, especialmente auditivas, e que atinge cerca de 1% da população.
Reunidos, os estudos, que cobriram análises de mais de 10 mil casos de esquizofrenia, descobriram uma extensa gama de variações genéticas que respondem por pelo menos um terço do risco de desenvolvimento da doença.
Os pesquisadores do Consórcio Internacional de Esquizofrenia – fundado em 2006 e que reúne cientistas de 11 instituições na Europa e nos Estados Unidos – mostraram que variantes genéticas comuns estão por trás do risco de desenvolvimento da doença, na primeira evidência molecular de tal relação.
O estudo também apresenta evidência molecular de um componente poligênico para o risco da doença que envolve milhares de alelos comuns. Esses alelos, cada um com um pequeno efeito, também contribuem para o risco de desenvolvimento de transtorno bipolar.
“Os resultados recomendam um novo olhar em nossas categorias de diagnóstico. Se alguns dos mesmos riscos genéticos envolvem tanto a esquizofrenia como o transtorno bipolar, talvez esses distúrbios tenham origem em alguma vulnerabilidade comum no desenvolvimento cerebral”, disse Thomas Insel, diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental (NIHM, na sigla em inglês), um dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.
Os três estudos apontam para uma mesma área, no cromossomo 6, conhecida por abrigar genes envolvidos em imunidade e por controlar como e quando os genes são ligados ou desligados. Essa identificação de um local pode ajudar a explicar como fatores ambientais afetam o risco de desenvolvimento da esquizofrenia. Há, por exemplo, evidências de que grávidas com gripe têm maior risco.

MAPA DE DOWN



Um grupo internacional formado por dezenas de cientistas conseguiu identificar várias regiões importantes do cromossomo 21 que podem causar sintomas da síndrome de Down.
Característica que afeta em média uma a cada 800 crianças, a síndrome de Down resulta de uma duplicação genética de partes ou de todo o cromossomo 21. Trata-se de uma alteração que causa uma série de sintomas clínicos, entre os quais deficiências em capacidades cognitivas e no desenvolvimento físico, problemas congênitos no coração e leucemia.
Ao estudar portadores de mutações raras no cromossomo 21, Julie Korenberg, das universidades da Utah e da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos, e colegas montaram um mapa de alta resolução que identifica regiões genéticas que os autores estimam ser responsáveis por causar sintomas da síndrome.
Os resultados do estudo serão publicados esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. No artigo, os pesquisadores descrevem a descoberta de oito regiões genéticas envolvidas em sintomas clínicos, quatro das quais são malformações congênitas.
O mapa genético também demonstra que muitas das regiões do cromossomo 21 que se acreditavam criticamente envolvidas nos sintomas da síndrome de Down são provavelmente desnecessárias para o desenvolvimento desses sintomas.
Segundo os autores, o resultado do estudo poderá contribuir para um melhor entendimento das causas genéticas e também no desenvolvimento de novas terapias para ajudar os portadores da síndrome.

DISLEXIA: UMA PERSPECTIVA PSICODINÂMICA


Vários estudos referem uma associação entre a dislexia e as alterações psiquiátricas, no entanto não foi ainda avançada uma teoria que explique estes resultados. Com base na literatura, parece demais evidente que a dislexia se deva a alterações fonológicas, pelo que não parece verosímil que tais alterações sejam a causa da dislexia. Resta assim a hipótese destas alterações se deverem à dislexia ou de ambas as manifestações partilharem uma causa comum. Após uma revisão de literatura, o presente artigo tenta avançar uma hipótese conceptual que fundamentada numa perspectiva psicodinâmica, explique a co-ocorrência de dislexia, depressão, conduta anti-social e manifestações psicossomáticas.

CÉREBRO INFANTIL E EPILEPSIA


Uma forma de epilepsia parcial associada com alucinações sensoriais, especialmente auditivas, acaba de ser relacionada com uma interrupção no desenvolvimento cerebral durante a infância inicial.
A descoberta vem de um estudo coordenado por pesquisadores do Beth Israel Deaconess Medical Center (BIDMC), nos Estados Unidos, e publicada neste domingo (23/8) no site da revista Nature Medicine.
O trabalho é o primeiro a confirmar uma ligação genética entre o desenvolvimento cerebral na infância e um distúrbio com episódios de convulsões que permanece durante a vida adulta, além de identificar um novo caminho no amadurecimento dos circuitos neurais.
“Durante as primeiras fases da infância – entre 1 e 5 anos, a grosso modo – o cérebro passa por um período de importantes alterações na modelagem de seus circuitos. Nossa descoberta de que uma forma hereditária de epilepsia no lobo temporal pode se desenvolver nesse ponto demonstra a fragilidade do cérebro durante esse período crítico”, disse Matthew Anderson, do Departamento de Neurologia e Patologia do BIDMC, um dos líderes do estudo.
A pesquisa foi centrada no desenvolvimento das sinapses, as conexões entre células cerebrais. “No nascimento, o cérebro está carregado com sinapses excitatórias que ajudam a ‘ligar’ as células nervosas. Entretanto, se essas sinapses em excesso não forem adequadamente ‘podadas’, elas podem crescer demais, levando à transmissão excessiva de sinais excitatórios e ao desenvolvimento de condições patológicas, incluindo problemas como dificuldades de aprendizagem, autismo e epilepsia”, explicou.
Os pesquisadores usaram camundongos modificados geneticamente e técnicas de análise de tecido cerebral por eletrofisiologia e observaram que uma forma mutante do gene LGI1 estava prejudicando o desenvolvimento normal do cérebro.

SINAIS CONSCIENTES


Um estudo feito por um grupo de cientistas da Argentina e do Reino Unido indicou que algumas pessoas em estado vegetativo ou de consciência mínima são capazes de aprender e, portanto, de demonstrar pelo menos uma consciência parcial.
A primeira comprovação do gênero, que abre novo caminho para futuras terapias de reabilitação, está em artigo publicado neste domingo (20/9) no site da revista Nature Neuroscience.
Ao estabelecer que tais pacientes são capazes de aprender, os autores do estudo apontam que o método que utilizaram poderá ser usado para verificar o estado de consciência sem precisar recorrer a métodos de obtenção de imagens, como tomografias computadorizadas.
A pesquisa foi feita por cientistas da Universidade de Buenos Aires e do Instituto de Neurologia Cognitiva, na Argentina, e da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
Com uso do método clássico de condicionamento pavloviano, os pesquisadores emitiam um tom sonoro e imediatamente ativavam um aparelho que soprava ar nos olhos dos pacientes. Depois de um período de treinamento, os pacientes começaram a piscar assim que o tom era emitido, mas antes de o ar chegar a seus olhos.
Os autores destacam que esse processo de aprendizagem exige consciência da relação entre estímulos – o tom precede e prevê o ar no olho. O mesmo tipo de aprendizagem não foi verificado em exames dos pacientes do grupo controle, composto por voluntários anestesiados.
Os pesquisadores apontam que o fato de os pacientes serem capazes de aprender associações indica que eles podem formar memórias e eventualmente se beneficiar da reabilitação.

IMPACTO DO ÁLCOOL NA ADOLESCÊNCIA


O abuso de bebidas alcóolicas na adolescência pode ter efeitos danosos no processo de tomada de decisão na vida adulta. A afirmação é de um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Na pesquisa, ratos adolescentes ingeriram boa quantidade de álcool inserido em gelatinas. O consumo se deu durante 20 dias do período de crescimento dos animais, que tinham entre 30 e 49 dias, fase correspondente à adolescência em humanos.
Três semanas depois, os ratos foram colocados em um ambiente em que podiam escolher entre dois locais para se alimentar, ambos acionados por alavancas, um que tinha sempre duas balas de açúcar ou outro que poderia ter quatro balas ou nenhuma.
O grupo deu preferência para a área de alimentação incerta. Um segundo grupo, que não ingeriu álcool, foi colocado em ambiente semelhante e os animais preferiam escolher o local em que sabiam que sempre haveria as duas balas.
Os animais que ingeriram álcool na adolescência continuaram a optar pela incerteza na recompensa, mesmo quando as vezes em que eram colocadas mais balas diminuíram de 75% para 50% e, finalmente, para 25% do total. Ou seja, ainda que em apenas uma a cada quatro vezes o alimentador oferecesse mais balas, os ratos continuavam a optar por pressionar tal alavanca. O resultado é que os animais do outro grupo se alimentaram constantemente e melhor.
O objetivo do estudo, que teve apoio financeiro dos institutos nacionais de Abuso de Drogas e de Abuso de Álcool e Alcoolismo do governo norte-americano, foi verificar se o consumo de álcool em níveis elevados durante a adolescência poderia afetar futuramente as áreas no cérebro envolvidas no processo de decisão.
De acordo com os autores, os animais que consumiram álcool enquanto jovens se mostraram mais propensos a tomar decisões arriscadas do que os demais.
O teste de recompensa, com a alimentação constante e com a desconhecida, foi repetido quando os animais atingiram os três meses de vida, com resultados semelhantes.
“Sabemos que a exposição precoce ao álcool e outras substâncias é um indicador de posterior abuso químico em humanos. É um conceito novo pensar que a exposição na adolescência pode ter efeitos cognitivos de longo prazo, mas não podemos testar isso em pessoas”, disse Nicholas Nasrallah, um dos autores do estudo.
“Mas nosso modelo, que envolveu o uso de ratos, corrobora a relação causal entre o uso precoce do álcool e o posterior aumento nas tomadas de decisões arriscadas”, afirmou.
“O modelo animal que utilizamos permite estabelecer essa relação. Estudos apontam que regiões do cérebro, incluindo aquelas envolvidas na tomada de decisões, demoram para se desenvolver e o processo se alastra pela adolescência. Nosso estudo indica que as estruturas envolvidas nesse desenvolvimento tardio são afetadas pelo abuso do álcool”, disse Ilene Bernstein, professora de psicologia da Universidade de Washington, outra autora do estudo.

HOMENS PERDEM FUNÇÃO CEREBRAL DIANTE DE MULHERES BONITAS

Quando eles tentam impressioná-las, recursos cognitivos ficam comprometidos.
Um estudo realizado pela Universidade de Radboud, na Holanda, e publicado no Journal of Experimental Social Psychology sugere que os homens “perdem a cabeça”, quando estão na presença de uma mulher bonita. De acordo com os cientistas, o público masculino usa uma porcentagem tão grande da sua função cerebral ou de seus recursos cognitivos para impressionar a mulher que ficam restritos para realizar outras tarefas, por mais simples que elas sejam.
A pesquisa aconteceu com voluntários heterossexuais que precisavam soletrar um grupo de letras o mais rápido possível. Depois do teste, eles ficavam 7 minutos, em média, conversando com uma mulher bonita e atraente e então repetiam o teste em frente à mulher.
De acordo com os cientistas, quanto mais os homens tentavam impressionar a companheira, menor era a pontuação e a rapidez com que desenvolviam o teste, chegando a um número 30% menor na pontuação. De acordo com os pesquisadores, é possível afirmar que os homens apresentam um forte declínio cognitivo quando estão na presença de uma mulher bonita.
O mesmo teste também foi realizado com o público feminino. Porém, elas não apresentaram uma queda na pontuação e nem na velocidade das respostas dadas na hora do teste.

DRUNKOREXIA


Anorexia alcoólica é um sintoma do alcoolismo, entenda esse distúrbio


Antes de ser abordada na novela”Viver a Vida”, da TV Globo, a patologia era quase desconhecida no Brasil. No folhetim, a atriz Bárbara Paz vive Renata, modelo que ingere bebida alcoólica no lugar da alimentação, com o intuito de emagrecer. Para a médica Patrícia Oliveira, do Instituto de Metabolismo e Nutrição (IMeN), de São Paulo, a anorexia alcoólica não é uma doença e sim um sintoma do alcoolismo.O tratamento é feito com terapia comportamental e acompanhamento nutricional para controle do transtorno alimentar e do alcoolismo, o que exige trabalhos de grupo, reuniões do Alcoólicos Anônimos e avaliações clínicas para medir e tratar os prejuízos orgânicos do consumo.
Entenda a anorexia
A anorexia é um transtorno alimentar grave em que a busca por magreza leva a pessoa a estratégias drásticas para perda de peso. Ana Maria Ferreira Pinto, psiquiatra e psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, frisa que a anorexia não é sinônimo de falta de apetite. Segundo ela, a anoréxica tem fome, mas também um autocontrole muito grande. E mesmo extremamente magras, as jovens que sofrem com o distúrbio apresentam um medo intenso de engordar.
É o caso de M., que pensa em perder quase 10 quilos para atingir o peso ‘ideal’. “No ano passado eu pesava 61 quilos, hoje peso 52. Mas minha meta é alcançar os tão sonhados 43 quilos. Já tentei parar com isso, voltar a comer como uma pessoa normal, a pedido do namorado e dos amigos. Eu prometi e tentei, mas estou de volta. Fico com a consciência muito pesada quando como, além de me ver engordar tudo de novo”, conta.
Como saber se a pessoa está sofrendo desse mal? “O diagnóstico da anorexia nervosa é feito ao constatar alguns sinais e sintomas como recusa em se manter no peso mínimo ou acima do mínimo indicado para a altura e idade, medo intenso de engordar, distorção da imagem corporal e alterações do ciclo menstrual sem outra causa; associado ao consumo de álcool em substituição dos alimentos”, explica a médica Patrícia Oliveira .
Para o terapeuta de família e casal Moisés Groisman, a anorexia, em qualquer dos casos, é produto do sistema familiar. “Na maior parte dos casos, a doença coincide com uma época de crise familiar. É como se a adolescente quisesse encobrir a problemática dos pais”, explica o terapeuta, que já atendeu a uma paciente com a patologia. De acordo com ele, a anorexia atinge adolescentes do sexo feminino de 80 a 90% dos casos, tem alto índice de mortes, podendo chegar a 25%.
Bebidas são calóricas
Embora as drunkoréxicas pensem o contrário, dificilmente a ingestão de bebida alcoólica vai fazer com que alguém perca peso. As bebidas são ainda mais calóricas que o açúcar: um grama de álcool fornece sete calorias, enquanto um grama de açúcar contém quatro. E à medida que o corpo vai ficando resistente ao álcool, é preciso beber cada vez mais para se ter o mesmo efeito.
A estudante M., de 18 anos, moradora de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, é anoréxica e há cinco anos faz uso da bebida alcoólica. Há pouco tempo a jovem tomou uma grande quantidade de um remédio que inibe o apetite associado ao álcool. “Comecei a beber e a fumar aos 13 anos. Mas só iniciei a anorexia no final do ano passado, quando estava com a ideia de emagrecer fixa na cabeça. Tomei uma overdose de Benflogin, um remédio alucinógeno que inibe o apetite e, para fazer efeito, tem que ser ingerido com álcool. Fui parar no hospital com a minha pressão lá em baixo. Realmente, a bebida inibe o apetite, porque te deixa com a sensação do inchaço”, relata.
Moisés Groisman explica que o álcool é uma fonte de energia, só que sem nutrientes, o que leva à desnutrição. Como a bebida passa a ser consumida com o estômago vazio, os efeitos são mais rápidos. “O álcool nutre de maneira errada o organismo e ainda leva a adolescente a forçar o vômito, hábito da bulimia, que também pode ser associado à drunkorexia”, diz. Números americanos indicam que até 33% das bulímicas também enfrentam problemas com o álcool.

APRENDIZAGEM FORMA SINAPSES


A pesquisa envolveu observações detalhadas do processo de alteração nas ligações nervosas em animais que ocorre no cérebro durante a aprendizagem motora.
Os pesquisadores estudaram camundongos que foram condicionados a se deslocar por uma passagem em uma gaiola para alcançar sementes. Foi observado um rápido crescimento das sinapses, as estruturas que formam conexões entre neurônios no córtex motor, a parte do cérebro que controla os movimentos musculares.
“Verificamos uma formação robusta e quase imediata de sinapses, menos de uma hora após o início do condicionamento”, disse o coordenador da pesquisa Yi Zuo, professor da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, nos Estados Unidos.
O grupo de Zuo observou a formação de estruturas chamadas espinhas dendríticas que crescem em neurônios piramidais (grandes células que ligam as camadas do cérebro) no córtex motor.
As espinhas dendríticas formam sinapses com outras células nervosas. Nessas sinapses, os neurônios piramidais recebem sinais de outras regiões do cérebro envolvidas na memória motora e nos movimentos dos músculos. Os cientistas verificaram que o crescimento de novas espinhas dendríticas foi seguido pela eliminação seletiva de espinhas pré-existentes, de forma que a densidade geral das espinhas retornou ao nível original.

LIVRE DO MEDO


Bloquear a manifestação de memórias de medo por meio de um método não invasivo e que não se baseia no uso de drogas. A novidade, que poderá ter implicações importantes no tratamento de problemas relacionados ao medo, acaba de ser demonstrada em artigo na edição desta quinta-feira (10/12) da revista Nature.
Estudos anteriores demonstraram como bloquear tais memórias, mas envolviam o uso de compostos tóxicos e duravam apenas alguns dias. No novo método, Elizabeth Phelps, da Universidade de Nova York, e colegas evitaram o uso de drogas ao se basear na fase conhecida como “reconsolidação” da memória, na qual memórias antigas podem passar por mudanças.
Após treinar voluntários a sentir medo de certos estímulos visuais, os pesquisadores apresentaram uma nova informação “segura” ao mesmo tempo em que reativavam as memórias de medo. Ao fazer isso, eles conseguiram “reescrever” os pensamentos negativos associados com os estímulos.
Os efeitos da intervenção duraram cerca de um ano e aparentemente não afetaram as memórias que não foram reativadas no momento da introdução da nova informação. Os autores do estudo concluíram que as memórias antigas de medo podem ser atualizadas com informações não amedrontadoras.
Os resultados reforçam a hipótese de que as memórias emocionais se reconsolidam a cada vez que são recuperadas. E que o período em que o processo ocorre tornar as memórias vulneráveis a modificações que podem ser induzidas. Ou seja, pode-se livrar o portador da sensação de medo para aquela determinada memória.
“O momento parece ser mais importante para o controle do medo do que imaginávamos. Nossa memória reflete mais a última vez que foi recuperada do que a exata recuperação do evento original”, disse Elizabeth.
Além das implicações no tratamento de distúrbios relacionados ao medo, os resultados apontam que o momento das intervenções terapêuticas tem um papel muito importante para o sucesso dos procedimentos.
“Inspirado em estudos básicos em roedores, essa nova descoberta em humanos poderá ser transferida para o desenvolvimento de melhores terapias para o tratamento de distúrbios de ansiedade, como o estresse pós-traumático”, disse Thomas Insel, diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental, um dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, que financiou a pesquisa.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Morte celular

necrose é a manifestação final de uma célula que sofreu lesoes irreversiveis. Segundo Guidugli-Neto (1997), o conceito de morte somática envolve a "parada definitiva das funções orgânicas e dos processos reversíveis do metabolismo". A necrose é a morte celular ou tecidual acidental em um organismo ainda vivo, ou seja, que ainda conserva suas funções orgânicas. Vale dizer que é natural que a célula morra, para a manutenção do equilíbrio tecidual. Nesse caso, o mecanismo de morte é denominado de "apoptose" ou "morte programada".

Choque Séptico

Choque séptico significa a falência circulatoria aguda de causa infecçiosa. Caracterizada de hipotensao arterial grave e refratária provocada através de germes como bacterias , fungos e virus, levando a septicemia e comprometimento do sistema circulatorio através da dilatação venocapilar. Causas mais comuns: Contaminação de cateteres, sondas vesicais epneumonias. Existe importante relação entre sepse e infecçao hospitalar, germe multiresistente e quadros de deficiência imune.

Cicatrização

Cicatrização é o nome dado ao processo de reparo, o qual se faz à custa da proliferação do tecido conjuntivo fibroso, em que o tecido preexistente fica substituído por cicatriz fibrosa.

Para muitos, o processo de cicatrização é considerado um seguimento do processo inflamatório que provocou perda de substância. Realmente, na inflamação, o reparo se faz presente desde a fase aguda. O reparo também ocorre após perda de tecido por infarto, hemorragias, por ressecção cirúrgica, etc.

reparação de lesões...

Cicatrização por 1ª intenção: É mais rápida, e forma cicatrizes menores, a fenda da ferida é mais estreita e a destruição nas bordas é menor.

Cicatrização por 2ª intenção: Quando a fereida é extensa e tem margens afastads, formando um grande coagulo; se a sinal de infecção surge reações inflamatorias exuberante.

Quelóide

Macroscopicamente falando no quelóide, percebe-se a formação excesiva de tec. conjuntivo denso na cicatriz, a qual pode adquirir um volume considerável. O quelóide forma tumoraçães nas áreas de cicatrização.

Por que os gagos cantam sem gaguejar?


alvo de piadas e personagens cômicos célebres, a gagueira é tratada na medicina como disfemia. Ela faz com que o indivíduo repita sílabas ou faça longas pausas ao pronunciar palavras. Mas raramente isso acontece quando um gago canta. Isso porque nosso cérebro processa a fala e o canto de formas diferentes.

Por que espirramos?


o espirro (esternutatório, em linguagem técnica) é um mecanismo normal e saudável de defesa da mucosa nasal que faz a limpeza da região quando ela fica exposta a algum agente irritativo, eliminando bactérias e, até mesmo, pequenos insetos? O estímulo também ocorre naturalmente no corpo das pessoas que têm alergia a algum tipo de substância. De acordo com a otorrinolaringologista Marize Marques, do Hospital Universitário Clementino Fraga, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o processo de expelir estes corpos estranhos é gerado a partir de estímulos que podem ser verdadeiros ou não.

Síndrome de Nagali


Você sabia que os portadores da síndrome de Nagali não têm nenhuma impressão digital? Aproximadamente 3 mil pessoas no mundo tem esse defeito genético raríssimo que impede a formação das digitais no feto. A probabilidade de um bebê nascer com esse problema é cerca de um em cada 3 milhões. Além da falta das impressões digitais as pessoas portadoras da síndrome costumam ter unhas, dentes e cabelos mais frágeis e a pele apresenta manchas marrons irregulares pelo corpo. No caso de indivíduos saudáveis que perdem as digitais com o passar do tempo (acidentes, problemas biológicos associados ao clima e contato com produtos químicos) a identificação é feita pelos dedos maiores dos pés ou pela arcada dentária. A alternativa mais viável para reconhecimento é a biometria onde dispositivos eletrônicos identificam o formato do rosto e da íris – únicos em cada pessoa.

Ausência total do olfato


Você sabia que quem tem anosmia não sente o cheiro de nada – e tem o paladar comprometido, já que a língua percebe só cinco sabores (doce, salgado, azedo, amargo e unami, mais conhecido como aji-no-moto). Assim, o anósmico não pode diferenciar um café sem açúcar de um purgante, já que os dois são amargos.O otorrinolaringologista Richard Voegels explica que o distúrbio pode ter origem genética, ser causado por problemas psicossomáticos, traumas na cabeça, cirurgias nasais ou por doenças como rinites e sinusites. Além da anosmia, outros problemas olfativos são fantosmia (sentir cheiros inexistentes), hiperosmia (olfato ultra-sensível), hiposmia (anosmia parcial) e prebiosmia (perda do olfato comum na velhice). A anosmia pode causar problemas graves, que vão de acidentes com gás ou comida estragada ate depressão e distúrbios alimentares, causadas pela perda do paladar.

Hipertimesia



Você sabia que a supermemória, incapaz de esquecer, acomete pessoas que possuem uma memória autobiográfica quase perfeita capaz de recordar de todos os detalhes de qualquer dia de sua vida, incluindo os mais banais? Cientistas americanos descobriram que entre os quase sete bilhões de habitantes do nosso planeta existe um tipo extremamente raro de ser humano. São pessoas com memória autobiográfica superdesenvolvida, que lembram de praticamente tudo o que aconteceu em suas vidas. Nos Estados Unidos, até hoje só foram identificadas quatro pessoas com essa impressionante memória. Para quem tem hipertimesia, as lembranças são como turbulências em constante movimento dentro do cérebro.

Mulheres tem medo de aranha desde o nascimento


Você sabia que psicólogos da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, chegaram à conclusão de que as mulheres têm medo de aranhas antes mesmo de completar seu primeiro aniversário? O estudo analisou as reações de bebês de 11 meses a imagens de animais perigosos. Embora tanto os meninos quanto as meninas tenham associado cobras e aranhas a imagens de pessoas tristes ou amedrontadas, apenas os bebês do sexo feminino tiveram reações de medo.

Garota desenvolve tipo raro de alergia a praticamente todas as coisas




O sorriso no rosto de Molly Harrad nem de longe revela os problemas que a garotinha de 10 anos precisa enfrentar. Ela sofre de um raro caso de “alergia à vida moderna” e não é exagero. Ela tem alergia a uma série de materiais, desde alimentos até um simples carpete.Curiosamente, o que inglesa come desencadeia uma reação no organismo, o que ela toca oferece resposta semelhante no exterior. Dessa forma, pegar um telefone, manipular moedas ou segurar uma caneta afeta sua pele da mesma maneira.Para evitar alergias graves e minimizar os problemas a garota tem que usar luvas de algodão o tempo todo, inclusive na cama. Até mesmo um sapato é dispensável, já que nem as palmilhas de couro livram as feridas dos seus pés.Seus pais explicaram ao jornal Daily Mail que começaram a perceber algo errado quando ela ainda era um bebê. Toda vez que a garota era alimentada com leite, gritava muito. O estômago de Milly estava inchado.Em seus primeiros dois anos, Molly, que tem uma irmã mais velha e normal, desenvolveu uma série de outras alergias alimentares, incluindo: ovos, soja, glúten, milho e outros frutos, todos posteriormente confirmados pelos médicos. As alergias na pele foram diagnosticadas após seus pais noterem que a maioria dos objetos que ela tocava deixavam marcas vermelhas nas suas mãos.Ainda sem saber como curar a doença, seus pais declararam: “Disseram que ela ficaria melhor quando ficasse mais velha, mas não é o que acontece.”




Para você ter uma ideia do problema, os pais da garota precisaram modificar totalmente a rotina. Eles mandaram remover todo o carpete da casa e substituí-lo por pisos de madeira, os sofás de couro sintético foram trocados e até mesmo o ar condicionado do carro e seus assentos de couro foram retirados. Suas roupas precisam ser feitas com 100% de algodão, assim como as meias.Na escola ela tem sua própria geladeira e torradeira. Assim, ela pode ter seu próprio almoço preparado por uma das assistentes, sem precisar entrar em contato com os alimentos que podem desencadear um choque anafilático e parar a sua respiração.Seu pai disse que está desesperado “Só queremos sair desta situação e termos um novo começo, em vez.”

A jovem que tem alergia de água




O que a princípio nos remete à idéia de que a moça não gosta de tomar banho, é na verdade uma séria doença.A australiana Ashleigh Morris de 19 anos anos, não pode nadar, usufruir uma simples sauna e muito menos tomar um belo banho relaxante, porque tem alergia de água independente de sua temperatura.Desde os 14 anos ela sofre de uma rara doença dermatológica chamada aquagenic urticaria que faz com que seu corpo fique coberto de dolorosas erupções, ao menor contato com água. Ela precisa tomar banhos relâmpagos, coisa de no máximo um minuto, e esse ritual é sempre um martírio pra ela, pois sente dores que até a fazem chorar.
Existem pouquíssimos casos similares pelo mundo e os médicos acreditam que ela tenha desenvolvido esta condição depois de receber doses pesadas de penicilina que provavelmente propiciaram a alteração dos níveis de histamina do corpo dela. Há notícia de que a doença responde bem ao tratamento com UVB e anti-histamínicos.

Xantelasma e xantoma


Definição:
Condições da pele caracterizadas pela presença de protuberâncias gordurosas sob a superfície cutânea.
Causas, incidência e fatores de risco:
Os xantelasmas e os xantomas são distúrbios cutâneos comuns, principalmente entre adultos mais idosos e pessoas que tenham um nível elevado de
lipídios no sangue (níveis de gordura).
Os xantelasmas são pequenos depósitos de matérias gordurosas sob a superfície da pele. Não causam dor e normalmente aparecem na pele das pálpebras, próximo ao nariz. Podem indicar elevação dos
níveis de colesterol no sangue e níveis elevados de triglicérides.
Os xantomas também são depósitos de matérias gordurosas sob a superfície da pele, podendo ser muito pequenos ou chegar a ter mais de 7,5 cm de diâmetro. São um sintoma de distúrbios metabólicos subjacentes associados a um aumento dos lipídios no sangue como o
diabetes, a cirrose biliar primária, alguns tipos de câncer e distúrbios metabólicos hereditários, dentre eles a hipercolesterolemia familiar (tendência hereditária de níveis de colesterol altos). Podem aparecer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns nos cotovelos, articulações, tendões, joelhos, mãos, pés e nádegas.

A Importância do Profissional Óptico-optometrista

A optometria é uma ciência já disponível em nosso país através do trabalho dos ópticos-optometristas.
Atualmente, o Brasil possui diversos centros de formação técnicas e acadêmicas de optometristas, mas o seu trabalho ainda é pouco conhecido pela sociedade.
Os benefícios proporcionados pela optometria têm sido pouco divulgados e adotados pelas autoridades de saúde, no Brasil, principalmente devido à desinformação sobre o assunto.
Nosso país enfrenta um grave situação na área de saúde visual, pois 56% de sua população possui dificuldades para enxergar devido a alterações visuais de causas ópticas (refrativas) e não patológicas (doenças oculares).
As ciranças que não enxergam bem têm um rendimento escolar medíocre, com elevados níveis de repetência, os quais acabam por desestimular a continuidade de seus estudos. Milhões de adultos têm sua produtividade reduzida ou até interrompida e os idosos detêm uma queda brusca de qualidade de vida pela falta de uso de um simples par de óculos. A nação brasileira perde muito dinheiro e talento por questões relacionadas à visão.
Esse problema pode ser resolvido de forma rápida e acessível, através da optometria. Basta uma pequena mudança no modelo de saúde visual, adotado pelo Governo.
Este texto visa expor com maior clareza o que vem a ser Optometria e qual a sua importância para os brasileiros.

A Importância do Profissional Óptico-optometrista

A optometria é uma ciência já disponível em nosso país através do trabalho dos ópticos-optometristas.
Atualmente, o Brasil possui diversos centros de formação técnicas e acadêmicas de optometristas, mas o seu trabalho ainda é pouco conhecido pela sociedade.
Os benefícios proporcionados pela optometria têm sido pouco divulgados e adotados pelas autoridades de saúde, no Brasil, principalmente devido à desinformação sobre o assunto.
Nosso país enfrenta um grave situação na área de saúde visual, pois 56% de sua população possui dificuldades para enxergar devido a alterações visuais de causas ópticas (refrativas) e não patológicas (doenças oculares).
As ciranças que não enxergam bem têm um rendimento escolar medíocre, com elevados níveis de repetência, os quais acabam por desestimular a continuidade de seus estudos. Milhões de adultos têm sua produtividade reduzida ou até interrompida e os idosos detêm uma queda brusca de qualidade de vida pela falta de uso de um simples par de óculos. A nação brasileira perde muito dinheiro e talento por questões relacionadas à visão.
Esse problema pode ser resolvido de forma rápida e acessível, através da optometria. Basta uma pequena mudança no modelo de saúde visual, adotado pelo Governo.
Este texto visa expor com maior clareza o que vem a ser Optometria e qual a sua importância para os brasileiros.